Uma modelo na Cracolândia
Entre milhares de usuários de crack, uma moça ganhou destaque na mídia
Loira, alta e de olhos claros: os atributos físicos da modelo Loemy Marques, de 24 anos, chamaram atenção da reportagem da revista Veja SP. Há algumas semanas, a equipe da publicação encontrou a moça vivendo nas ruas da Cracolândia, no centro de São Paulo, região conhecida por reunir usuários de crack e outras drogas. Das ruas, Loemy foi parar na capa da revista.
O
 caso despertou o interesse de outros veículos de comunicação, que 
fizeram questão de contar a história da moça que abandonou o glamour das
 passarelas e até se prostituiu para sustentar o vício. Agora, a 
expectativa é que ela consiga vencer a dependência e volte à vida 
normal.
Em
 2012, uma história parecida com a de Loemy também gerou dezenas de 
reportagens em sites, jornais, programas de TV, rádios e revistas. 
Tratava-se de Rafael Nunes, um usuário de drogas que vivia nas ruas de 
Curitiba, no Paraná, quando foi fotografado por uma mulher. A imagem do 
rapaz de olhos verdes e pele clara logo se espalhou pela internet e ele 
ficou conhecido como “mendigo gato”. Rafael, que era ex-modelo, deu 
entrevistas e ganhou tratamento para a dependência química.
Loemy
 e Rafael são dois casos entre os 370 mil usuários regulares de crack 
que vivem nas ruas das capitais do País, segundo levantamento da 
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) feito em 2012 e divulgado no ano 
passado. Apesar do número absurdo de brasileiros que enfrentam o 
problema, apenas dois ex-modelos ganharam tratamento especial no 
noticiário.
Invisibilidade
 A preferência por contar a história de pessoas de pele e olhos claros 
repete uma tendência da sociedade em só enxergar e se solidarizar com 
pessoas que estão dentro de padrões preestabelecidos. Injustiças e 
preconceitos que datam de mais de 500 anos no Brasil levam muitos 
brasileiros a se indignar apenas quando a vítima da miséria tem 
características semelhantes à parcela da população mais abastada. Os 
outros – negros, pobres, baixos, doentes – continuam condenados à 
invisibilidade.
 A preferência por contar a história de pessoas de pele e olhos claros 
repete uma tendência da sociedade em só enxergar e se solidarizar com 
pessoas que estão dentro de padrões preestabelecidos. Injustiças e 
preconceitos que datam de mais de 500 anos no Brasil levam muitos 
brasileiros a se indignar apenas quando a vítima da miséria tem 
características semelhantes à parcela da população mais abastada. Os 
outros – negros, pobres, baixos, doentes – continuam condenados à 
invisibilidade.
Em
 outras palavras, muitas pessoas ficam espantadas quando uma modelo vive
 nas ruas, mas parece que não enxergam outros milhares de seres humanos 
na mesma situação que ela. Por quê? Será que eles também não merecem um 
final feliz? A dependência de drogas é um problema sério de saúde 
pública e todo usuário tem o direito de receber tratamento adequado 
contra o vício, independentemente de cor, idade ou origem.





























Neste
 ultimo sábado aconteceu um grande Evento na Fundação Casa Franco da 
Rocha Iniciou com um Jogo de Futebol entre Adolescentes da Unidade e 
integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus.
Um torneio muito animado em três tempos de partida.
Os adolescentes ganharam o jogo e logo em seguida foi feita premiação com medalhas para o time de primeiro e segundo colocado.
Com
 muita alegria e descontração, foram entregues as medalhas por cada 
representante da Igreja Universal e Funcionários da Unidade.









Para
 dar inicio a Palestra sobre drogas, Noel responsável pela Unidade de 
Franco da Rocha UI-25 reuniu os familiares e adolescentes e fez uma 
oração forte em favor de todos ali presentes, logo em seguida apresenta 
cada um dos integrantes do Bloco de Ajuda aos dependentes químicos.
Amauri / Robson / Cristina / Cristiano

Amauri
 inicia seu testemunho dizendo que não está ali para criticar ninguém, e
 sim com o principal objetivo de fazer uma palestra esclarecedora.
Tem
 36 anos e começou a se envolver com drogas aos 11 anos de idade, provou
 todo tipo de droga que existe logo estava no trafico de drogas, armas e
 munição. Atualmente os traficantes não deixam
As
 mães sequer interar seus filhos, eles eliminam e somem com o corpo 
esquartejam e queimam. Ele diz que vários amigos seus já morreram nas 
mãos dos traficantes e DEUS tem livrado suas vidas para que tenham a 
oportunidade de ter um encontro com ele.
Estamos
 aqui, para disser que para todo problema por maior que ele seja há 
sempre uma solução quando entregamos a vida a “JESUS CRISTO”.

Robson
 fala que esta neste dia representando o pai, para aqueles adolescentes 
que não receberam visita no dia de hoje. Ele diz pelo que observamos a 
historia é sempre a mesma a que muda é apenas o personagem mais o 
sofrimento é igual para todos que se envolvem nas drogas e no crime. 
Muitos dos jovens entram neste mundo das drogas por simples curiosidade.
 Eu comecei a usar drogas aos 14 anos dentro da escola por simples 
curiosidade e passado um tempo já estava dependente, e para sustentar 
meu vicio comecei a roubar carro e moto. Quando nos drogamos temos um ar
 de heroísmo para praticar qualquer delito, mas depois que o efeito da 
droga passa o vazio é muito grande, nos sentimos um lixo. Infelizmente o
 encontro com DEUS somente acontece depois de um processo muito 
doloroso. Quando estava nas drogas e no crime para mim meu DEUS eram as 
duas pistolas que eu carregava na cintura. Então tive que perder parte 
de meu corpo para poder tomar uma atitude e deixar o mundo do crime. 
Quando ele acordou no Hospital sem um pedaço do corpo quem estava ao seu
 lado era sua mãe. Sua mãe vivia se perguntando onde foi que ela tinha 
errado na educação dele. Quando estamos nas drogas e no crime não 
pensamos nas conseqüências e muito menos em nossa família.

Para encerrar Robson pede a ajuda de alguns adolescentes para mostrar o que perdeu por ter se envolvido nas drogas e no crime.
Tirar então a prótese da perna e relata que certa ocasião
Drogou se muito e foi andar de moto e no caminho
Sofreu serio acidente e acordou somente no leito da UTI
De um Hospital. Robson diz que teve a mesma rebeldia
Que vocês possuem e fala com propriedade o preço a ser
Pago é muito alto. PERDI MEU SONHO PARA DROGAS.
NÃO ESPERE PERDER SEU SONHO, ENTREGUE HOJE MESMO SUA VIDA A “JESUS CRISTO”.


Cristina
 se apresenta ela hoje com 42 anos, nasceu no mundo das drogas e do 
crime, com oito anos de idade passava a noite enrolando cocaína junto 
com sua mãe. Comenta que fez de tudo roubou, matou, se prostituiu, ou 
seja, tudo que não prestava ela já havia feito. Aos 13 anos sua mãe a 
vendou para pagar
Divida
 de drogas, pois era muito viciada e não tinha limite para consumir 
drogas. Foi pressa e uma garota quis se engraçar com ela, então à noite 
ela rasgou o rosto da jovem com uma caneta.
Como resultado do grande envolvimento com as drogas, minha mãe foi executada pelos traficantes, esquartejada e queimada.
Não sobrou nada do corpo da minha para ser enterrado.

Cristiano
 tem 22 anos sou filho da Cristina comecei aos 13 anos de idade nos 
mundo drogas, também por curiosidade. Provei a maconha dentro da escola.
 Com 16 anos já estava traficando e roubando para sustentar meu vicio. 
Minha mãe nesta ocasião já tinha saído das drogas e do crime estava na 
Igreja buscando pela minha vida e libertação. Quando ela me chamava para
 ir a Igreja, eu falava que ela estava louca não aceitava seu convite. 
Mas hoje graças a Deus e a perseverança dela estou liberto e limpo das 
drogas.

Perguntas:
Primeira pergunta:
Um exemplo eu usei maconha por dois anos
Quanto tempo leva para a droga sair do organismo?
Amauri responde:
Depende, pois cada organismo reage de uma forma.
No meu caso a minha esposa certa vez teve que me levar ao hospital arrastado, pois eu não tinha sequer.
Forças para andar. Pelo estrago que causei ao meu organismo usando todo tipo de droga.
Meu
 processo demorou sete meses para que eu ficasse limpo das drogas. Mas 
quando a pessoa pratica algum tipo esporte as toxinas são liberadas mais
 rápido através do suor.
Segunda pergunta:
Robson a droga pode trazer problemas mentais para usuário?
Robson responde:
Sim, claro que pode, pois a droga afeta todos os órgãos.
Do usuário, podendo também mexer com a mente deixando seqüelas irreversíveis.
Terceira pergunta:
Amauri quando a família não consegue enfrentar ou lidar com problema das drogas, o que deve ser feito.
Para tirar o jovem da dependência química?
Amauri responde:
O processo não é muito fácil, porem no meu caso, por exemplo, minha mãe mudou a forma de me tratar e.
Foi muito perseverante em buscar forças em DEUS
Pela
 minha libertação. Tudo depende de vontade e do seu querer ,tanto que 
quando percebi que todos meus companheiros estavam morrendo , pensei
Eu seria o próximo da lista. Então resolvi fazer um pacto com DEUS, e em 30 dias na Igreja, fui liberto.
E hoje estou aqui para passar minha experiência.
Quarta pergunta:
Robson você chegou a colocar a vida da sua mãe em risco por causa das drogas?
Robson responde:
Sim
 porque a partir do momento que vamos para as drogas e para o Crime não 
pensamos em momento nenhum em nossa família. Cheguei sim a colocar a 
vida da minha mãe em risco, pois roubei um carro que era de um policial,
 Os policiais invadiram minha casa.
Já com armas engatilhadas para me matar.
Minha
 mãe rapidamente colocou-se na frente do policial abriu a camisola e 
disse, sei que o que meu filho vez não foi correto, mas para matar ele 
vai ter que acabar com minha vida primeira.
Agora eu pergunto o que minha mãe tinha a ver com as minhas patifarias do mundo no crime.
Quinta pergunta: E verdade que só de pensar na droga o organismo dá algum tipo de reação?
Amauri responde:
Quando
 o jovem está muito viciado e dependente das drogas, apenas de pensar na
 droga ele sente vontade de ir ao banheiro e outras reações também.
Adolescente pergunta:
O que a senhora tirou de experiência para sua vida?
Cristina responde:
Tudo que passei no mundo das drogas e do crime foi
Um verdadeiro inferno. Mas hoje estou liberta tenho
Paz no meu coração pode dormir em paz e tranqüila.
Estar junto com toda minha família e principalmente na presença de DEUS.
Adolescente pergunta:
Porque a senhora chegou a matar uma pessoa?
Cristina responde:
Fui escolhida pelos traficantes como uma garota de atitude
Para
 participar de um assalto, e também porque era menor de idade. Mas algo 
deu errado e a policia chegou, na minha fuga comecei a trocar tiros com 
policial ai então matei o policial.
Robson faz uma oração em favor dos internos e suas famílias.
Em seguida foi servido bolo e refrigerante e delicioso sorvete a todos os Presentes.








Com certeza um Evento que trouxe muita informação e orientação para os adolescentes e suas famílias.
“QUE DEUS ABENÇOE A TODOS”


 
Nenhum comentário:
Postar um comentário