"Caravana dos Milagres" em aldeia africana
Saiba como foi
publicado em 18/06/2017 às 00:15.
Por Andre Batista / Imagens: Universal
Tags: Guiné-Bissau África
A "Caravana dos Milagres" segue a todo vapor em Guiné-Bissau, país africano que abriga uma população de, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas. No domingo, dia 4, foi a vez de a aldeia de Nhacra receber a visita do bispo Mauro Souza, responsável pela evangelização da Universal no país, e dos pastores que o auxiliam nessa Caravana.
“São 45 quilômetros de Bissau a Nhacra”, explica o pastor Vítor Santos, coordenador do grupo de jovens da Universal na região. Conforme ele explica, o local é de difícil acesso, mas a Universal realiza evangelizações na aldeia há quatro anos.
O pastor Vítor conta que, a princípio, as reuniões aconteciam sob a sombra das árvores. Há dois anos, porém, foi possível erguer um prédio destinado a abrigar as reuniões. Durante a Caravana dos Milagres 100 pessoas estavam presentes para ouvir a Palavra de Deus.
“Deus Todo-Poderoso é o seu guarda, seu esconderijo”, explicou o bispo Mauro aos presentes. “Quando se tem uma aliança com Deus, nenhuma obra do mal irá lhe tocar, lhe destruir, pois o Deus cura, liberta, transforma, abre os caminhos que estão fechados para o homem”.
Apesar da maior parte da população do país ser adepta de religiões étnicas, a população de Nhancra recebeu a Universal de braços abertos, pois, como explica o pastor Vítor, eles já entenderam o quão importante é o trabalho de evangelização realizado pela Universal.
“Mesmo com toda tradição que a maioria segue, não há da parte de ninguém resistência”, afirma o pastor.
Para conhecer melhor o trabalho da Universal em Guiné-Bissau, clique aqui.
Veja na galeria de imagens abaixo como foi a "Caravana dos Milagres":
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
segunda-feira, 26 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Conheça a origem das festas juninas
Conheça a origem das festas juninas
Deixe a sua opinião
publicado em 20/06/2017 às 00:15.
Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.
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publicado em 20/06/2017 às 00:15.
Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
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Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
Conheça a origem das festas juninas
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Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.
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publicado em 20/06/2017 às 00:15.
Da Redação / Imagens: Wikimedia, Shutterstock, Thinkstock
Tags: festas juninas
As populares festas juninas envolvem diferentes formas de celebração, de acordo com o país. No Brasil, é voltada para os personagens bíblicosPedro e João Batista, tidos como santos, assim como o canonizado frade português Antônio de Lisboa, que viveu na virada dos séculos 12 e 13. Aqui, as festas não seguem exatamente os dias voltados para eles nos calendários, mas abrangem os meses de junho e julho. Porém, a devoção aos santos perdeu campo, e a temática rural é o maior foco, com vestimentas e comidas típicas do interior.
A origem das festas estaria nas celebrações pagãs do solstício de verão – quando a incidência solar medida a partir da linha do Equador é a maior do ano (ou seja, a luz do dia) –, simbolicamente o início “oficial” do verão no que concerne à mudança climática e, portanto, o início da época de plantio (dias mais quentes e mais longos, em uma época dependente da luz natural para quase toda prática ao ar livre). Como o solstício coincide com as datas voltadas aos santos, o sincretismo religioso se apoderou da festa com o pretexto de celebrá-los, na Idade Média.
A palavra "junina" remete à deusa pagã Juno, que a Igreja Católica adaptou para “joanina”, relativa a João. Hoje, voltou à baila “junina”, por muitos a usarem relativa ao mês de junho.
Por muitos cristãos, as festas são vistas como idólatras, enquanto outros consideram que não se desligaram da origem pagã, sobretudo pelas crendices que remetem à feitiçaria, como as chamadas simpatias.
Não só as festas dos dias de santos estão no contexto junino. No Brasil, 12 de junho, o Dia dos Namorados, foi instituído na véspera do dia de Santo Antônio, tido pelos seus adeptos com o “santo casamenteiro” – assim como os namorados do Hemisfério Norte a atrelaram ao dia de São Valentim (o Valentine's Day), 14 de fevereiro. Só que nem para a Igreja Católica Valentim é um santo oficial, pois não há dados suficientes para comprovar se a sua história foi real – a de um bispo que realizava casamentos secretamente em uma época em que eram proibidos pelo imperador romano Cláudio II, no século 3. Muitas são as simpatias para conseguir um cônjuge nessas datas. Dessa forma, é compreensível que muitos não separem as festas juninas do paganismo.
Fogo e danças
Ligadas ou não ao catolicismo sincrético, as fogueiras que os pagãos acendiam para a festa do solstício permaneceram em várias culturas, ainda que hoje não tenham mais tanto sentido católico ou pagão para muitos. As imensas fogueiras da festa de Midsummer (médio-verão) são bastante presentes (principalmente em margens de rios, lagos ou praias oceânicas) no Norte da Europa, em países como Suécia, Noruega, Lituânia, Letônia, Finlândia, Estônia e Dinamarca, assim como outras nações europeias, como Reino Unido, Irlanda, Galícia, Espanha, França, Itália, Malta, Portugal, Polônia, Rússia e Ucrânia. A colonização anglo-saxã levou o costume para países como Estados Unidos, Canadá (onde os festejos se misturam à data máxima da província francófona do Québec, em 24 de junho) e Austrália.
No solstício de inverno, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando tochas, com as quais acendiam a fogueira – de onde teria vindo o costume das procissões com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Daí também teriam vindo as lanternas coloridas de papel.
A Igreja Católica medieval tentou se apoderar das fogueiras usando-as como um símbolo pseudocristão. Criaram a tradição com base em uma lenda em que Isabel, prima de Maria, mandou acender uma fogueira no alto de uma montanha para avisar a mãe de Jesus que engravidara (de João Batista).
Quando os colonizadores portugueses trouxeram os festejos juninos para cá, incluíram a tradição dos fogos de artifício (para “acordar” João Batista) e os balões (que levavam pedidos ao céu). No Brasil, a prática de soltar balões é oficialmente proibida, pelos sérios riscos de incêndio.
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas coreografias pagãs para adorar falsos deuses quanto na dança de salão francesa quadrille (de onde vem o seu equivalente em português, quadrilha), uma evolução da antiga contradança – que, por sua vez, deriva de danças inglesas de camponeses (mais uma vez a ligação com a lavoura). Como hábitos franceses eram um grande interesse dos portugueses e foram amplamente difundidos na corte brasileira a partir da vinda de Dom João VI, a quadrilha se popularizou por aqui, fundindo-se a danças e ritmos brasileiros – na Bahia, ganhou até o espantoso apelido de “Baile Sifilítico”, pela participação de prostitutas.
A famosa “dança do mastro”, realizada em vários países e com uma variante bem popular na Suécia, tem, para alguns estudiosos, uma conotação fálica (comum a rituais de fertilidade do paganismo), com os dançarinos dando voltas ao redor do objeto.
A comida era distribuída em grande quantidade de propósito, para inspirar a fartura desejada nas lavouras, e muitos estudiosos defendem que parte dela era consagrada às falsas divindades – como ainda hoje é feito por adeptos do ocultismo.
Mesmo que hoje as festas não tenham uma ligação tão explícita com a religião, cabe a cada um pensar sobre o costume.
E você, o que acha das festas juninas? Costuma participar? Deixe a sua opinião nos comentários.
Grupo CALEBE BRASIL no Bloco de Osasco está em AÇÃO:Diz o Bispo Geraldo Vilhena
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Qual a diferença entre remorso e arrependimento?
Qual a diferença entre remorso e arrependimento?
Saiba identificá-los e entenda por que muitas pessoas não têm desfrutado dos benefícios da fé
publicado em 08/08/2016 às 00:07.
Por Jeane Vidal / Foto:Thinkstock
Quantas vezes você fez algo do qual mais tarde - ou talvez imediatamente - se arrependeu? No mesmo instante vem aquele sentimento de culpa, aquela sensação de mal-estar, a consciência pesa e você promete a si mesma mudar, não é mesmo? Porém, tão logo passa essa tristeza momentânea você segue a sua vida normalmente até o momento em que se pega repetindo aquele mesmo erro. E mais uma vez a consciência acusa, mais uma vez você promete mudar e o ciclo se repete. E continuará se repetindo até que haja, de fato, um arrependimento sincero. Porque até então, o que houve foi apenas remorso.
Remorso não gera mudança, apenas o sentimento de pesar. E essa é a grande diferença entre um e outro. Para ficar ainda mais claro, vamos ao dicionário:
Remorso: Manifestação dolorosa da afetividade humana que nos censura um ato que não devíamos praticar.
Arrepender/Arrependimento: Mudar de intenção ou ideia; Ato de arrepender-se.
Ou seja, arrependimento requer uma ação, atitude. Remorso é sentimento, não envolve ação, ele apenas é sentido.
O bispo Macedo fala a respeito em seu blog:
“No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o remorso. Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado”.
Por esta razão muitas pessoas se encontram dentro da igreja, mas ainda não obtiveram os benefícios da fé. Elas conhecem a verdade, tem consciência de que precisam mudar de atitudes, sentem um pesar (remorso) quando desobedecem, conscientemente, a Palavra de Deus, mas não querem sacrificar as suas vontades.
“E o arrependimento é necessário para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne”, enfatizou o bispo Macedo.
Na Bíblia, temos alguns exemplos de pessoas que fizeram escolhas erradas, agiram mal e até reconheceram isso, mas não se arrependeram. Judas Iscariotes é uma delas. Após trair o Senhor Jesus ele sentiu remorso e por fim enforcou-se.
Em contrapartida, o ladrão da cruz, consciente dos seus erros e de que era merecedor de estar sendo crucificado, em vez de ficar se lamentando ou injuriando como fez o outro ladrão, se arrependeu, e, ali mesmo, na cruz suplicou o perdão de Deus e, por isso, obteve a Salvação.
Outro exemplo de remorso é o que os irmãos de José sentiram tão logo o venderam como escravo para o Egito (Gênesis 37). Durante muitos anos, eles ficaram remoendo dentro de si aquele sentimento de remorso, mas nada faziam a respeito.
O arrependimento só se deu muito tempo depois quando eles se reencontraram com José e mostraram com atitudes que de fato haviam mudado (Gênesis 42).
Portanto, remorso não produz nenhum benefício espiritual, nenhuma mudança de atitude, mas arrependimento sim. A pessoa arrependida muda de direção. Isso diz respeito a conversão. É essa pessoa que, a exemplo do ladrão na cruz, conquista a Salvação eterna.
Venha buscar esse arrependimento sincero. Esteja conosco todas as quartas-feiras na Noite da Salvação. Consulte aqui o endereço mais próximo da sua casa.
Saiba identificá-los e entenda por que muitas pessoas não têm desfrutado dos benefícios da fé
publicado em 08/08/2016 às 00:07.
Por Jeane Vidal / Foto:Thinkstock
Quantas vezes você fez algo do qual mais tarde - ou talvez imediatamente - se arrependeu? No mesmo instante vem aquele sentimento de culpa, aquela sensação de mal-estar, a consciência pesa e você promete a si mesma mudar, não é mesmo? Porém, tão logo passa essa tristeza momentânea você segue a sua vida normalmente até o momento em que se pega repetindo aquele mesmo erro. E mais uma vez a consciência acusa, mais uma vez você promete mudar e o ciclo se repete. E continuará se repetindo até que haja, de fato, um arrependimento sincero. Porque até então, o que houve foi apenas remorso.
Remorso não gera mudança, apenas o sentimento de pesar. E essa é a grande diferença entre um e outro. Para ficar ainda mais claro, vamos ao dicionário:
Remorso: Manifestação dolorosa da afetividade humana que nos censura um ato que não devíamos praticar.
Arrepender/Arrependimento: Mudar de intenção ou ideia; Ato de arrepender-se.
Ou seja, arrependimento requer uma ação, atitude. Remorso é sentimento, não envolve ação, ele apenas é sentido.
O bispo Macedo fala a respeito em seu blog:
“No remorso não há atitude em relação ao pecado. Isto é, nele não há o sacrifício de abandono ao pecado. Por isso, não há perdão para o remorso. Já o arrependimento é atitude, é ação ou prática da fé. No arrependimento há o sacrifício do abandono ao pecado”.
Por esta razão muitas pessoas se encontram dentro da igreja, mas ainda não obtiveram os benefícios da fé. Elas conhecem a verdade, tem consciência de que precisam mudar de atitudes, sentem um pesar (remorso) quando desobedecem, conscientemente, a Palavra de Deus, mas não querem sacrificar as suas vontades.
“E o arrependimento é necessário para a remissão de pecados ( Lucas 24.47 ). Mas não há arrependimento sem o sacrifício de abandono ao pecado. Logo, não há salvação sem o sacrifício de negar-se a si mesmo os prazeres da carne”, enfatizou o bispo Macedo.
Na Bíblia, temos alguns exemplos de pessoas que fizeram escolhas erradas, agiram mal e até reconheceram isso, mas não se arrependeram. Judas Iscariotes é uma delas. Após trair o Senhor Jesus ele sentiu remorso e por fim enforcou-se.
Em contrapartida, o ladrão da cruz, consciente dos seus erros e de que era merecedor de estar sendo crucificado, em vez de ficar se lamentando ou injuriando como fez o outro ladrão, se arrependeu, e, ali mesmo, na cruz suplicou o perdão de Deus e, por isso, obteve a Salvação.
Outro exemplo de remorso é o que os irmãos de José sentiram tão logo o venderam como escravo para o Egito (Gênesis 37). Durante muitos anos, eles ficaram remoendo dentro de si aquele sentimento de remorso, mas nada faziam a respeito.
O arrependimento só se deu muito tempo depois quando eles se reencontraram com José e mostraram com atitudes que de fato haviam mudado (Gênesis 42).
Portanto, remorso não produz nenhum benefício espiritual, nenhuma mudança de atitude, mas arrependimento sim. A pessoa arrependida muda de direção. Isso diz respeito a conversão. É essa pessoa que, a exemplo do ladrão na cruz, conquista a Salvação eterna.
Venha buscar esse arrependimento sincero. Esteja conosco todas as quartas-feiras na Noite da Salvação. Consulte aqui o endereço mais próximo da sua casa.
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Força Jovem realiza ação de limpeza e preservação em praia de Curaçao
Força Jovem realiza ação de limpeza e preservação em praia de Curaçao
Atividade socioeducativa conscientiza a população sobre a importância de cuidar e respeitar o meio ambiente
publicado em 19/06/2017 às 00:15.
Por Michele Roza / Fotos: Cedidas
Tags: Força Jovem Universal Curaçao meio ambiente
Atividade socioeducativa conscientiza a população sobre a importância de cuidar e respeitar o meio ambiente
publicado em 19/06/2017 às 00:15.
Por Michele Roza / Fotos: Cedidas
Tags: Força Jovem Universal Curaçao meio ambiente
Curaçao
é um país insular (constituinte do Reino dos Países Baixos), localizado
na região do Caribe, a aproximadamente 65 quilômetros da costa da
Venezuela. A ilha é um dos destinos mais procurados do mundo para
aqueles que apreciam belas paisagens litorâneas e águas límpidas.
Devido ao alto índice de turismo na região e pensando na preservação da natureza local, o grupo Força Jovem Universal de Curaçao realizou recentemente uma campanha de conscientização na praia de Maripampum, em Willemstad, capital e cidade mais populosa do país – considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Respeitar e cuidar do meio ambiente
Cerca de 15 jovens voluntários do projeto Comunidade da FJU reuniram-se com o objetivo de ajudar na limpeza e manutenção da praia. Foi a primeira vez que o grupo realizou essa ação recolhendo lixos como garrafas pet, latinhas, isopor, chinelos perdidos e outros materiais descartados nas areias e encostas da praia de Maripampum.
Com ações como essa, o grupo de jovens voluntários conscientizam a população em geral sobre a importância de preservar o meio ambiente e ainda mostram à juventude como devem respeitar e cuidar do lugar onde vivem.
Os jovens foram acompanhados pela líder do grupo em Willemstad, a obreira Sandra Guerra, de 40 anos. Segundo ela, poder colaborar com a limpeza e preservação do meio ambiente significa ajudar diretamente as pessoas, pois, ao manter as praias limpas valoriza-se o país onde vive e contribui-se com o bem-estar de todos.
Devido ao alto índice de turismo na região e pensando na preservação da natureza local, o grupo Força Jovem Universal de Curaçao realizou recentemente uma campanha de conscientização na praia de Maripampum, em Willemstad, capital e cidade mais populosa do país – considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Respeitar e cuidar do meio ambiente
Cerca de 15 jovens voluntários do projeto Comunidade da FJU reuniram-se com o objetivo de ajudar na limpeza e manutenção da praia. Foi a primeira vez que o grupo realizou essa ação recolhendo lixos como garrafas pet, latinhas, isopor, chinelos perdidos e outros materiais descartados nas areias e encostas da praia de Maripampum.
Com ações como essa, o grupo de jovens voluntários conscientizam a população em geral sobre a importância de preservar o meio ambiente e ainda mostram à juventude como devem respeitar e cuidar do lugar onde vivem.
Os jovens foram acompanhados pela líder do grupo em Willemstad, a obreira Sandra Guerra, de 40 anos. Segundo ela, poder colaborar com a limpeza e preservação do meio ambiente significa ajudar diretamente as pessoas, pois, ao manter as praias limpas valoriza-se o país onde vive e contribui-se com o bem-estar de todos.
“Esse
tipo de ação é muito importante, já que está sendo realizada uma
atividade socioeducativa para os jovens envolvidos e, além disso, é uma
grande oportunidade de conscientização e bem-estar para toda a população
local”, disse Sandra.
Quer conhecer mais sobre o trabalho do grupo Força Jovem Universal no Brasil e em outros países?Clique aqui e acompanhe as ações que têm sido realizadas em diversos locais. Você também pode fazer parte do grupo. Encontre uma Universal mais próxima de sua casa e informe-se com o responsável.
Quer conhecer mais sobre o trabalho do grupo Força Jovem Universal no Brasil e em outros países?Clique aqui e acompanhe as ações que têm sido realizadas em diversos locais. Você também pode fazer parte do grupo. Encontre uma Universal mais próxima de sua casa e informe-se com o responsável.
Folha UNIVERSAL na Fundação CASA
Esta dinâmica é feita nas Unidades da Fundação Casa de São Paulo, com a orientação dos técnicos da Fundação Casa e Obreiros da UNIVERSAL.
IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA:Qual a importância da Folha Universal nesta dinâmica?
Pastor Geraldo Vilhena responde: A Folha Universal é rica em diversas informações que edifica os jovens internos e famílias na parte espiritual e social.
IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Por que edifica na área espiritual?
Pastor Geraldo Vilhena responde: Por que os jovens tem informações de varias mensagens dos Bispos e pastores e também aos testemunhos de transformação de vida.
IURD NA FUNDAÇÃO CASA PERGUNTA: Com esta dinâmica senhor tem observado mudanças ?
Pastor Geraldo Vilhena responde: Sim depois da implantação deste projeto os jovens internos tiveram mais interesse pela leitura. Tendo como conseqüência um grande crescimento espiritual e educacional na vida dos jovens na Fundação Casa.
É usado como fonte a FOLHA UNIVERSAL.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
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